Vidas Fabris: trabalho e conflito social no complexo coureiro-calçadista de Franca-SP 1950-1980
Vidas Fabris: trabalho e conflito social no complexo coureiro-calçadista de Franca-SP 1950-1980
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V93679
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R$ 74,80
R$ 88,00
No interior de São Paulo, uma área rural urbanizou-se, destacou-se no cenário econômico nacional e abriu as portas do estrangeiro para os seus produtos. Era o complexo coureiro-calçadista de Franca. Na segunda metade do século XX, os planos do nacional-desenvolvimentismo, de substituição das importações – mediante industrialização fabril –, encontrou bons sapatos para usar.
Nos 40 anos cobertos pela sistemática e minuciosa investigação de Vinícius de Rezende, os trabalhadores e as trabalhadoras também protagonizaram lutas que impulsionaram a marcha adiante do movimento social, perante um adversário tão poderoso quanto fisicamente próximo e vigilante; até mesmo íntimo.
Com invejáveis energia e argúcia, Vidas fabris analisa não só relações entre capital e trabalho, de equilíbrio e convivência, mas também de tensão e diferenças. Ao contrário do que se pode pensar, operários e operárias não se reduziam a sua força de trabalho, a uma quantidade de energia a ser vendida e comprada. Não eram número. Também não estavam alienados e à deriva, como dominados ou consumidores. Não eram um grupo social que vivia para o desfrute dos outros.
Este livro ilumina o delicado e colorido processo no qual homens e mulheres viveram grande parte de suas vidas dento de fábricas, recinto de sólidas – ou capilares – raízes estendidas até o bairro, o cotidiano, a família operária. Olhando de cima, são seres brutos e ignorantes submetidos à pobreza e exploração. O autor, contudo, foi ao seu encontro no chão de fábrica, respirou a cultura operária e formulou análise de excepcional qualidade.
A História Social dá novo e notável passo adiante. Vem bem na hora e produz satisfação em quem o lê.
Nos 40 anos cobertos pela sistemática e minuciosa investigação de Vinícius de Rezende, os trabalhadores e as trabalhadoras também protagonizaram lutas que impulsionaram a marcha adiante do movimento social, perante um adversário tão poderoso quanto fisicamente próximo e vigilante; até mesmo íntimo.
Com invejáveis energia e argúcia, Vidas fabris analisa não só relações entre capital e trabalho, de equilíbrio e convivência, mas também de tensão e diferenças. Ao contrário do que se pode pensar, operários e operárias não se reduziam a sua força de trabalho, a uma quantidade de energia a ser vendida e comprada. Não eram número. Também não estavam alienados e à deriva, como dominados ou consumidores. Não eram um grupo social que vivia para o desfrute dos outros.
Este livro ilumina o delicado e colorido processo no qual homens e mulheres viveram grande parte de suas vidas dento de fábricas, recinto de sólidas – ou capilares – raízes estendidas até o bairro, o cotidiano, a família operária. Olhando de cima, são seres brutos e ignorantes submetidos à pobreza e exploração. O autor, contudo, foi ao seu encontro no chão de fábrica, respirou a cultura operária e formulou análise de excepcional qualidade.
A História Social dá novo e notável passo adiante. Vem bem na hora e produz satisfação em quem o lê.
Características | |
Autor | VINÍCIUS DE REZENDE |
Biografia | No interior de São Paulo, uma área rural urbanizou-se, destacou-se no cenário econômico nacional e abriu as portas do estrangeiro para os seus produtos. Era o complexo coureiro-calçadista de Franca. Na segunda metade do século XX, os planos do nacional-desenvolvimentismo, de substituição das importações – mediante industrialização fabril –, encontrou bons sapatos para usar. Nos 40 anos cobertos pela sistemática e minuciosa investigação de Vinícius de Rezende, os trabalhadores e as trabalhadoras também protagonizaram lutas que impulsionaram a marcha adiante do movimento social, perante um adversário tão poderoso quanto fisicamente próximo e vigilante; até mesmo íntimo. Com invejáveis energia e argúcia, Vidas fabris analisa não só relações entre capital e trabalho, de equilíbrio e convivência, mas também de tensão e diferenças. Ao contrário do que se pode pensar, operários e operárias não se reduziam a sua força de trabalho, a uma quantidade de energia a ser vendida e comprada. Não eram número. Também não estavam alienados e à deriva, como dominados ou consumidores. Não eram um grupo social que vivia para o desfrute dos outros. Este livro ilumina o delicado e colorido processo no qual homens e mulheres viveram grande parte de suas vidas dento de fábricas, recinto de sólidas – ou capilares – raízes estendidas até o bairro, o cotidiano, a família operária. Olhando de cima, são seres brutos e ignorantes submetidos à pobreza e exploração. O autor, contudo, foi ao seu encontro no chão de fábrica, respirou a cultura operária e formulou análise de excepcional qualidade. A História Social dá novo e notável passo adiante. Vem bem na hora e produz satisfação em quem o lê. |
Comprimento | 23 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579393679 |
Largura | 16 |
Páginas | 534 |